Em julho houve 84 contratações de carteira assinada contra
13 demissões, saldo líquido positivo de 71 novos empregos. Esse é um dado bom
haja vista a crise atual por que passa o país, mas é menor do que o número do
ano passado, quando houve um saldo positivo de 128 contratações no mesmo mês,
dados do CAGED do Ministério do Trabalho.
Só a título de comparação, no município vizinho de Breves
houve perda líquida de 38 postos de trabalho de carteira assinada neste mês de
julho. Ainda sobre o município vizinho, muito embora tanto Portel quanto Breves tenham sofrido com a crise do fechamento das madeireiras em 2008, Breves passou passou em seguida por um vigoroso surto de crescimento, enquanto Portel amargou um aprofundamento da crise. Mas, no ano passado, enquanto Portel voltou a ter
leve crescimento no emprego após quatro anos de demissões, Breves fechou o ano
no negativo com perdas líquidas de 215 postos de trabalho após quatro anos de
crescimento na administração do prefeito Xarão Leão. Esses dados confirmam o
mau momento por que passa o prefeito de Breves.
Os números de emprego ressaltam mais uma vez a importância das férias de julho, e do investimento da Prefeitura de Portel na programação, para a geração de emprego (leia aqui mais sobre a relação entre geração de empregos e férias em Portel). De qualquer forma, o desafio é não só manter, mas aumentar essa geração de emprego formal. É importante priorizar a geração de renda como um todo, não só o emprego em carteira.